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FREIXO DIZ QUE CASO MARIELLE NÃO ESTÁ RESOLVIDO

Redação - 12/03/2019 08:06

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) disse nesta terça-feira (12) que, apesar das duas prisões de suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o caso “não está resolvido”. Amigo pessoal, ex-chefe e companheiro de partido de Marielle, Freixo questionou: “A mando de quem?”.

“São prisões importantes, são tardias. Dia 14 faz um ano do assassinato da Marielle, é inaceitável que a gente demore um ano para ter alguma resposta. Então, evidente que isso vai ser visto com calma, mas a gente acha um passo decisivo. Mas o caso não está resolvido. Ele tem um primeiro passo de saber quem executou. Mas a gente não aceita a versão de ódio ou de motivação passional dessas pessoas que sequer sabiam quem era Marielle direito”, disse, em entrevista ao G1 e ao Bom Dia Rio.

Policiais da Divisão de Homicídios e promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam o policial militar reformado Ronnie Lessa, 48 anos, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos. A força-tarefa afirma que eles são os autores dos assassinatos há quase um ano, em 14 de março de 2018.

A investigação aponta que Ronnie fez pesquisas na internet sobre locais que a vereadora frequentava. Os investigadores sabem também que desde outubro de 2017 o policial também pesquisava a vida de Freixo (PSOL).

“Essa pessoa não investigou só Marielle, essa pessoa investigou também a minha vida. A mando de quem? A partir de quando? Com que interesse político ele faz isso? Essa pessoa faz parte de um grupo que todo mundo da área de segurança pública sabe, que é do chamado Escritório do Crime. Porque tem gente que mata a serviço de outros no Rio de Janeiro há anos”, disse o deputado.

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