Bahia Econômica – Quais serão seus principais desafios na vice presidência da Comissão de Cultura da Câmara?
Lídice da Mata – Manter uma pauta produtiva para comissão de cultura. Questões como a discussão e aprovação do plano nacional de cultura, o debate sobre um novo modelo para prestação de contas na área de cultura, formas de enfrentar as licitações de maneira diferente do que acontece hoje no setor cultural, melhorias na Lei Rounet, uma política de proteção do patrimônio cultural do Brasil e da Bahia. Esses são alguns dos pontos que pretende trazer para a comissão.
Bahia Econômica – Qual a sua opinião sobre os novos limites de gastos colocados no arcabouço fiscal do governo?
Lídice da Mata – O principal objetivo é sair da camisa de força dos investimentos que o Teto de Gastos proporciona. Tentar estabelecer e o equilíbrio entre os investimentos e a receita crescente do país. Fazer com que o país volte a ter uma pauta de investimentos na saúde e educação que são áreas fundamentais na Bahia e no Brasil.
Bahia Econômica – A Reforma tributária que está sendo elaborada prevê uma unificação de impostos. Qual a sua avaliação sobre isso?
Lídice da Mata – Tem mais de 30 anos que esse tema é levantado no congresso nacional. Hoje existem dois projetos. Um no Senado e um na câmara que visam à unificação de alguns impostos. Eu tenho acompanhado isso e em minha opinião a pauta central aqui é trazer uma realidade melhor para população, onde os pobres paguem menos e os ricos paguem mais impostos. Através da taxação de grandes fortunas, novas regras do Imposto de Renda etc.
Bahia Econômica – Você acredita que a oposição na câmara pode atrapalhar o corte de gastos que o governo pretende fazer?
Lídice da Mata – Sim. A oposição tem trazido uma pauta bem negativa ao congresso tentando fazer com que o presidente Lula não tenha governabilidade. Porém, tradicionalmente o presidente Lula tem se mostrado com uma capacidade grande de negociar e isso está sendo importante para destravar alguns projetos no congresso.
Fonte: Assessoria
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