Será ouvido nesta quarta-feira(12), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras. O depoimento está previsto para começar as 13 horas. Glaidson Acácio, conhecido como Faraó dos Bitcoins e a esposa, a venezuelana Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, foragida desde 2021, são acusados de montar um esquema de pirâmide financeira, utilizando como fachada investimento em bitcoins. Dono da GAS Consultoria Bitcoin, Glaidson cumpre prisão preventiva desde agosto de 2021, quando a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da Operação Kryptos.
Segundo as investigações, o empresário movimentou cerca de R$ 38 bilhões em fraudes envolvendo criptomoedas, por meio de pessoas físicas e jurídicas no Brasil e no exterior. Durante os golpes, ele prometia remuneração de 10% ao mês com os supostos investimentos na moeda digital. “O suspeito é acusado de cometer crimes contra o sistema financeiro junto com outras 16 pessoas, e a Polícia Civil do Rio de Janeiro também investiga seu envolvimento como mandante de um homicídio”, diz o autor de um dos pedidos de convocação de Acácio, o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), presidente da CPI.
O Faraó dos Bitcoins foi convocado atendendo também a pedidos dos deputados Luciano Vieira (PL-RJ) e Caio Vianna (PSD-RJ). “Um dos principais objetivos é recuperar os ativos da empresa e, com isso, pagar os credores. Os administradores da massa falida já cadastraram 127 mil clientes, que declaram total de R$ 9,9 bilhões em créditos”, destacou Vieira. “A estimativa é que até 300 mil pessoas tenham sido lesadas pelo esquema da GAS”, alertou Caio Vianna. Com informações da Agência Câmara.
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