Procuradora na Advocacia-Geral da União (AGU) é um dos nomes que pode herdar a vaga da ministra Rosa Weber no Supremo.
A baiana Manuelita Hermes Rosa Oliveira Filha, procuradora na Advocacia-Geral da União (AGU), a passou a ter o seu nome circulando nos bastidores de Brasília como uma das apostas para ficar com a vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). Manuelita está numa lista de juristas negras que é citada quando se discute a segunda cadeira de ministro do STF a ser indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a aposentadoria de Weber em outubro.
No entorno de Lula (PT) há indicativos de que o posto que era de Ricardo Lewandowski, único vago atualmente, deve ficar com o advogado Cristiano Zanin, enquanto o nome de Manuelita é tratado com extrema discrição, afinal, todos aqueles que foram citados até aqui foram alvo de ataques, além de também ser uma tentativa de não atrair tanta visibilidade para a procuradora.
Manuelita Hermes está, atualmente, no cargo de coordenadora-geral de Assuntos Judiciais e Administrativos da Consultoria Jurídica do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que é comandado pelo ministro Silvio Luiz de Almeida, após retornar à AGU depois de um longo período na assessoria da própria ministra Rosa Weber, que teria simpatia pelo nome dela para o STF.
Essa proximidade com a ministra e a resolutividade da procuradora como Secretária de Altos Estudos na Suprema Corte são considerados dois “trunfos” favoráveis à procuradora. Vale lembrar que ela foi a responsável por, em pouco mais de 20 dias, devolver a integridade da sede do Poder Judiciário após o 8 de janeiro, já que ela foi a responsável por coordenar as atividades de restauração e execução dos reparos depois da onda de ataques que depredou o STF.
Foto: Divulgação/IDP