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COMÉRCIO E SERVIÇOS REDUZEM EM 10% A PARTICIPAÇÃO NO PIB DA BAHIA. AGROPECUÁRIA LIDERA ENTRE OS SEGMENTOS.

Redação - 02/02/2023 16:19 - Atualizado 02/02/2023

A participação do setor de serviços na formação do PIB baiano caiu de 71,3% do PIB em 2019 para apenas 60,7% em 2022, no acumulado entre janeiro e setembro,

uma queda de mais de 10 pontos percentuais. Esse movimento começou com a pandemia em 2020, mas a tendência permaneceu em 2021 e em 2022 quanto a economia já funcionava a plena carga.

A informação foi veiculada em artigo do jornalista e economista Armando Avena, nesta quinta-feira, que se baseou em informações da SEI –  Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais.

Ao mesmo tempo que o setor de serviços caia abruptamente, a agropecuária elevava sua participação ano a ano, atingindo em 2022, entre janeiro e setembro, a 16% do PIB e tornando-se o setor produtivo mais importante da Bahia, superando a o comércio, a indústria de transformação, a mineração a construção civil e outros. A  indústria de transformação, que representava 11%, também elevou a produção e em 2022 representou 14% do PIB.

“O processo foi desencadeado pela pandemia e é verdade que  reflete a dificuldade de alguns segmentos da área de serviços de voltarem ao patamar pré-pandemia, como por exemplo os ligados a eventos e ao  carnaval, que somente agora recuperam o fôlego  e ainda será preciso avaliar se essa tendência se consolidará, mas é nítida a perda de dinamismo no setor”, afirma Avena.

Em relação ao fato dos dados referirem-se apenas ao período janeiro a setembro, o Coordenador de Contas Regionais e Finanças Públicas da SEI, João Paulo Caetano, afirma que os dados do quarto semestre não devem mudar substancialmente os percentuais.

Veja aqui o artigo do economista Armando Avena

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