Em busca da reeleição, o governo Jair Bolsonaro prepara propostas que agradem categorias consideradas fundamentais para a recondução do presidente ao Palácio do Planalto no pleito de outubro. Várias áreas do funcionalismo público têm anunciado greves em busca de reajuste salarial. Os servidores não têm mudança na remuneração desde 2019. Por reajustes salariais, servidores do Banco Central, do INSS e do Ministério do Trabalho estão em greve, o que aumenta a pressão sobre o governo, que tinha anunciado um aumento apenas para policiais federais.
Em março, as alas política e econômica concordaram em conceder reajuste linear para todos os servidores federais ainda em 2022. A ideia é que o aumento seja de 5% para todo o funcionalismo da União. Quase dois meses depois, no entanto, a promessa não saiu do papel. Mesmo que avance, a medida só começaria a valer em julho. Questionado sobre a demora, Bolsonaro afirmou que o “impasse” segue porque a proposta de aumento para todas as categorias “desagrada a todo mundo”.
Foto: Alan Santos/PR