A deputada federal e presidente do PSB na Bahia, Lídice na Mata, negou os rumores de que pode ser a vice na chapa do pré-candidato ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). As especulações começaram diante da possibilidade de rompimento do PP com a base governista. “Não tenho como responder à especulação da imprensa. Já saiu que eu vou mudar de partido, que eu sou vice, que eu sou governadora… até isso! Não tenho nem como tratar do assunto porque esse assunto nunca foi tratado por nós ou pela chapa. O PSB tem uma tarefa hercúlea que é não participar da federação e nessa dimensão construir uma chapa”, ressaltou ontem, em entrevista coletiva.
“Nós trabalhamos no sentido de criar federação [com o PT], trabalhamos para dar novas regras à federação. E no final o PSB concluiu que não vai participar da federação, isso mudou muito a organização do partido no Brasil inteiro. E estamos em uma reviravolta. Nossa prioridade nesses 15 dias é tratar de construir uma chapa proporcional para garantir a reeleição e ampliação das nossas bancadas”, ressaltou. Ela também comentou sobre a possibilidade de a sigla receber como filiados o ex-secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas, o deputado estadual Roberto Carlos (PDT). O primeiro quer se lançar como candidato a deputado federal e o segundo quer tentar a reeleição na base aliada, uma vez que o PDT agora está no campo do pré-candidato ACM Neto.
“Estamos conversando com todos eles e muitos outros. É uma formação. O PSB passa a ser um partido atraente para aqueles que não estão nos partidos que integram a federação, que terá um corte eleitoral muito alto. Os candidatos do PT na última eleição tiveram todos acima de 115 mil votos, todos os que se elegeram”. Segundo ela, “é uma chapa que é atraente porque o 13 [o PT] puxa a coligação, mas ao mesmo tempo não dá conta de candidaturas que não alcancem esse corte”. “Isso pode ser um ponto de atratividade para diversas candidaturas que estão aí em torno de 100 mil. O corte de uma chapa nossa é menor”, analisou. Lídice afirma que o PSB quer manter pelo menos três cadeiras na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).(PT)
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