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NÃO HAVERÁ SALÁRIOS SEM PARCELAR PRECATÓRIOS, DIZ GUEDES

Redação - 19/08/2021 16:21

Caso o montante de R$ 90 bilhões em dívidas da União reconhecidas pela Justiça (precatórios) não forem parcelados (Veja Aqui e Aqui), ou seja, se for todo pago em 2022, corre-se o risco de não haver dinheiro para pagar os salários da administração pública, segundo afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, quinta-feira (19/8) durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado.

“Se essa alternativa não passar, não tem problema. Vamos mandar o Orçamento com R$ 90 bilhões para precatórios e faltando dinheiro para tudo mais, inclusive salários nossos. Salário do Executivo, do Congresso, do Supremo e do Judiciário”, afirmou.

Segundo Guedes, o pagamento é “inexequível” nas condições atuais da Lei de Responsabilidade Fiscal e do teto de gastos. “Com as leis vigentes, eu só tenho um jeito de cumprir e ficar constitucional. Para isso, preciso desse parcelamento [de precatórios]”, declarou.

De acordo com o Ministério da Economia, a proposta do governo tem como objetivo abrir um espaço de R$ 33,5 bilhões no teto de gastos e conseguir, assim, direcionar esses recursos para o novo programa social, batizado de Auxílio Brasil.
A MP dos Precatórios prevê o parcelamento de despesas com valor superior a R$ 66 milhões. As dívidas serão pagas com uma entrada de 15% e outras nove parcelas anuais.

 

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Foto: André Borges-Getty Images

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