O Orçamento de 2022 foi aprovado sem a previsão de arrecadação federal com a privatização da Eletrobras, ação que estaria planejada para acontecer em 2022. Com isso, a pauta não deve fazer parte dos debates políticos do país em ano eleitoral.
De acordo com os defensores da pauta da privatização, a estratégia tem o objetivo de otimizar a geração e transmissão de energia no Brasil. Sem a arrecadação proveniente do repasse da Eletrobras para a iniciativa privada, o Orçamento para o último ano do governo de Bolsonaro fica com um déficit de R$ 79,3 bilhões em 2022. O Governo previa um prejuízo menor aos cofres públicos, cerca de R$ 49,6 bilhões.
Apesar dos desafios políticos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, mantém o discurso de realização da privatização da empresa em 2022. Caso consiga realizar o objetivo, esta será a primeira privatização de uma “empresa-mãe” do Governo.
O processo de venda tem sofrido atrasos constantes e enfrenta entraves no Tribunal de Contas da União (TCU), onde há resistências entre ministros. A expectativa da estatal é de que a privatização ocorra até 14 de maio.
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