Delegados da Polícia Federal avaliam a ação desta quarta-feira (15) contra o presidenciável Ciro Gomes (PDT) como “lavajatista”. Diante da repercussão do episódio, dirigentes da corporação decidiram barrar uma entrevista coletiva no Ceará para tratar da operação que realizou busca e apreensão contra o pré-candidato a presidência. De acordo com os dirigentes da PF, o veto foi para evitar maior exposição e uso político da investigação.
Conforme divulgou o jornal Folha de São Paulo, após receber os policiais durante a manhã, o pré-candidato a presidente pelo PDT disse ter “absoluta certeza” de que a operação foi ordenada por Jair Bolsonaro. Ainda de acordo com o jornal, internamente, delegados afirmam que se trata de um inquérito de 2017, aberto com base em acordos de colaboração fechados pela Procuradoria-Geral da República, que há ainda “herança” da Lava Jato, no sentido de exageros nas medidas.
Foto: Matheus Morais/bahia.ba