Em sua quinta edição, o Ranking de Competitividade Digital, realizado pelo International Institute for Management Development (IMD), em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) e com apoio do Instituto IT Mídia, compara 64 nações em fatores associados às condições que um país cria para adotar e promover tecnologias digitais nos setores público e privado. Após um ano de grandes desafios em decorrência da pandemia de Covid-19, o relatório reforça a importância da adaptabilidade às novas ferramentas virtuais. Neste ano, o anuário inclui um novo país em suas análises, o Botswana.
O relatório tem como base três fatores: Conhecimento, que abrange subfatores vinculados a infraestrutura intangível necessária para a aprendizagem e descoberta de novas tecnologias; Tecnologia, que aborda o panorama nacional para o desenvolvimento de tecnologias digitais; e Prontidão Futura, que explora o nível de preparo de uma economia para incorporação das novas tecnologias.
O relatório de 2021 identificou fortes relações entre a performance dos países durante a crise econômica e sanitária de 2020 com bons resultados no fator Prontidão Futura, frente a agilidade e adaptabilidade de suas economias à pandemia e da resiliência, demonstrada nas fases de recuperação econômica. Foi possível observar que economias fortes são mais integradas com tecnologia da informação, possuem melhor performance no subfator de treinamento e educação e no de habilidade para alocar capital para educação e desenvolvimento de novas tecnologias. Dessa forma, esses pontos são considerados estratégicos para que um país crie condições de um crescimento e desenvolvimento próspero na era digital.
Os Estados Unidos permanecem no topo do ranking, com bons resultados principalmente em Prontidão Futura (1º) e Conhecimento (3º). Hong Kong assume a segunda colocação, subindo três posições em relação ao último ano, após melhoras em todos os subfatores de Tecnologia. Suécia e Dinamarca completam os quatro primeiros lugares, nessa ordem. Singapura, que nas edições anteriores se encontrava em segundo, assume a quinta posição neste ano após queda nos fatores Conhecimento e Tecnologia, principalmente no subfator de treinamento e educação, que obteve um declínio de seis colocações. O destaque positivo foi conferido à Luxemburgo, avançando seis posições, enquanto a Polônia a maior queda, com perda de nove.
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