O péssimo desempenho do Esporte Clube Bahia no Brasileirão e também na Copa Brasil começa a demonstrar que existe uma crise financeira no clube e está pondo em cheque a fama de bom gestor do atual presidente Guilherme Belintani. Segundo informações obtidas pelo portal Bahia Econômica com a queda de receitas na pandemia, as dívidas de curto-prazo aumentaram em R$ 50 milhões. Apesar de ter um elenco limitado, a folha de pagamento do Bahia é superior a R$ 5 milhões e há informações de que o salário vem atrasando, motivo pelo qual haveria uma insatisfação velada no elenco.
Há críticas relacionadas aos sálarios da diretoria e a destinação das receitas do clube que foram direcionadas a campanhas de imagem relacionadas a temas politicamente corretos, mas que trouxeram mais dividendos à diretoria do que ao clube. Por outro lado são muitas as críticas relativas à venda do Fazendão por R$ 22 milhões que seriam pagos em 30 parcelas, sendo 18 de aproximadamente R$ 489 mil e 12 de R$ 1,1 milhão e a maneira como seria utilizado o dinheiro.
Segundo Bellintani, o valor recebido não será utilizado para pagar salários ou contratar jogadores, mas para fazer frente à dívida de R$ 150 milhões, mas muitos associados questionam a venda de um patrimônio do clube que tende a se valorizar nos próximos anos.
“Se o Bahia tivesse passado de fase na Copa Brasil, receberia 20% do valor do Fazendão. O problema é que a atual diretoria não percebe que quando contrata bons jogadores e monta um time competitivo, está fazendo um investimento cujo retorno é quase imediato”, disse um torcedor do clube, questionando a gestão de Bellintani, que estaria mais preocupado em se apresentar como um bom gestor visando consolidar sua carreira política, do que montar um time competitivo capaz de disputar títulos e prêmios.
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