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SUPERMERCADOS APOSTAM NA IMPORTAÇÃO PARA AUMENTAR MIX

Redação - 27/03/2021 09:20 - Atualizado 27/03/2021

Com a crescente disposição do consumidor em experimentar novos produtos, as empresas do segmento de varejo de alimentos têm apostado na importação para aumentar a oferta do seu mix. Atualmente, as adegas dos supermercados oferecem desde os vinhos habituais à mesa do brasileiro aos mais premiados do mundo. Quer encontrar aquela legítima massa italiana? Ou algum azeite da Grécia, ou Espanha? Que tal aquela sardinha portuguesa ou biscoito fit da Bulgária? São as gôndolas que dão a volta ao mundo. Segundo João Claúdio Nunes, diretor da RedeMiX – uma das principais do segmento na Bahia – ampliar a oferta de produtos importados tem sido uma meta da rede, que hoje possui mais de 500 itens de vários países do mundo nas prateleiras das oito lojas voltadas para o varejo. Outras sete são focadas no atacado.

Para ele, este é um caminho importante para o segmento, pois aumenta a oferta e consegue reduzir o preço dos produtos, que até há algum tempo eram inacessíveis para o consumidor comum. “Hoje temos acesso a alguns dos melhores produtos mundiais, tanto na linha de bebidas, como de alimentos (a exemplo dos pães franceses), a valores acessíveis, nas prateleiras de nossos mercados”, disse ele. De olho nesta tendência, desde o ano passado o grupo contratou equipe de consultores e iniciou projeto de importação própria, que trata desde valores, alfândega até logística de transporte.

A rede já tem exclusividade na Bahia em dezenas de produtos, como os vinhos argentinos das Bodegas Mosquita Muerta; Del Fin Del Mundo e da premiada Familia Bianchi; dos portugueses Quinta do Castro; os chilenos Tabali e Morande; o italiano Zonin, os franceses da região de Bordeaux, Medoc Languedoc e o sul africano Footprint, entre outros. “Sem dúvida estamos qualificando o mix de nossas lojas e agregando valor à experiência de compras de nosso consumidor. As nossas lojas oferecem o mundo aos clientes”, brincou ele.

Pela compra direta dos produtos com os países produtores, a redução dos custos do valor final pode chegar a 50%. “Certamente estamos hoje em um cenário positivo para os clientes, que conseguem opções e preços melhores de produtos variados. Nosso objetivo é ampliarmos este mix e realmente sermos uma rede diferenciada, com lojas conceito, acolhedoras, capaz de suprir a necessidades do consumidor mais simples ao mais exigente”, afirma o diretor da RedeMiX, João Claúdio Nunes.

Foto: divulgação

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