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MERCADO ELEVA ESTIMATIVA DE INFLAÇÃO E REDUZ QUEDA DO PIB

Redação - 21/12/2020 08:42 - Atualizado 21/12/2020

Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa de inflação para 2020 pela 19ª semana seguida. A previsão de alta passou de 4,35% para 4,39%. Com a alta, a expectativa do mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, segue acima da meta central de inflação de 4% para 2020.

Entretanto, segundo o G1, ainda está dentro do intervalo de tolerância. Pela regra, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% neste ano sem que a meta seja formalmente descumprida. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3,34% para 3,37% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Sobre o comportamento da economia brasileira em 2020, os economistas do mercado reduziram sua estimativa de tombo do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,41% para 4,40% na semana passada. Na última semana, o mercado baixou de 3,50% para 3,46% a sua estimativa média de expansão do PIB para 2021.

Sobre a taxa Selic, após a manutenção da taxa básica de juros em 2% ao ano em dezembro, na última reunião deste ano, o mercado segue prevendo alta na taxa no ano que vem. A expectativa dos economistas é de que a taxa suba para 3% ao ano até o fim de 2021.

As expectativas fazem parte do boletim de mercado conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

 

Foto: Freepik

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