A Petrobras está deixando a Bahia e venderá todos os seus ativos nos próximos meses. A informação está na coluna do jornalista e economista Armando Avena ( veja aqui) que conversou com o Diretor de Relacionamento Institucional da Petrobras, Roberto Furian Ardenghi. Segundo Ardenghi, a venda da RLAM – Refinaria Landulpho Alves para o fundo árabe Mubadala deverá ser assinada em dezembro.
O Mubadala, que controla também a petroquímica espanhola Cepsa que vai operar a refinaria, deve pagar cerca de 2,5 bilhões de dólares, pela Refinaria de Mataripe. Neste momento, está se processando a rodada final da fase vinculante, na qual as empresas que apresentaram propostas tem mais uma oportunidade de fazer uma oferta melhor do que a do fundo Mubadala.
A venda inclui o Terminal de Madre Deus, o Temadre, que é atualmente o maior porto do Nordeste movimentando 20 milhões de toneladas e quatro terminais portuários no estado: Candeias, Itabuna, Jequié e Madre de Deus. Além de 669 km de dutos que integram a rede da refinaria, incluindo oleodutos ligando a RLAM ao Terminal Madre de Deus e oleodutos longos ligando a RLAM aos Terminais de Jequié e Itabuna e também o oleoduto ligando a RLAM ao Complexo Petroquímico de Camaçari.
A Petrobras também deu início à venda. A estatal deu início também a venda do Polo Bahia Terra, um conjunto de 28 campos de produção terrestre, com 1.700 poços em operação. (Veja aqui)
Com isso, a Petrobras não terá mais ativos na Bahia, mas o Furian garante que todos os empregos serão preservados embora haja a possibilidade de transferência de trabalhadores para outros estados.