Nesta quarta-feira (9), a Secretaria de Segurança Pública do Estado – SSP-BA informou que a Polícia Civil apura se os ataques a estabelecimentos comerciais em Salvador, ocorridos na noite de ontem (8), estão ligados a grupos de policiais militares que anunciou a paralisação das atividades.
Há indícios que apontam que “as ações foram coordenadas para gerar sensação de insegurança”. “Já foram solicitadas perícias nas munições encontradas, imagens de câmeras da SSP e de segurança privadas”, informou a Polícia Civil por meio de nota.
“Não temos ocorrências desta natureza e, esta coincidência com os acontecimentos, logo depois do anúncio de greve, é determinante para o início das apurações”, afirmou delegado-geral da Polícia Civil, Bernardino Brito. Equipes dos departamentos de Polícia Metropolitana (Depom) e de Inteligência Policial (DIP) também buscam testemunhas das ações de vandalismo. O coordenador-geral da Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra/Bahia), o deputado estadual Soldado Prisco, havia afirmado, na tarde de ontem, que a categoria parou, mas o governo estadual nega desde então e sustenta que não foram registradas faltas na corporação.
Foto : Alberto Maraux/ SSP-BA
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