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BAIANOS RECORREM AO COMÉRCIO ONLINE PARA DRIBLAR O DESEMPREGO

Redação - 14/08/2019 09:00 - Atualizado 14/08/2019

Com a taxa de desemprego ainda alta no Brasil, os brasileiros têm buscado no comércio eletrônico novas oportunidades para ter uma renda. Prova disso é o crescimento constante de rendimento no mercado. Somente na Bahia, no primeiro semestre deste ano, o faturamento foi de R$ 1,1 bilhão. O resultado é superior em quase 20% ao que foi registrado nos seis primeiros meses de 2018 (R$ 1,3 bilhões), segundo estudo feito pelo movimento Compre&Confie e pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).

Os dados mostram ainda que em Salvador o faturamento cresceu em torno de 25%, passando de R$ 412,6 milhões no primeiro semestre do ano passado para R$ 513,2 milhões no mesmo período deste ano. “A gente viu um crescimento muito grande no comércio eletrônico nos últimos anos. Mesmo com o aumento do desemprego, a recessão da economia, ainda assim o comércio eletrônico tem registrado crescimento”, disse o secretário executivo da camara-e.net, Felipe Brandão, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia.

De acordo com os dados apresentados pela entidade, entre os segmentos que mais faturaram este ano no estado estão Telefonia (23,7%); Eletrodomésticos e Ventilação (13,2%); Informática e Câmeras (12,7%); Entretenimento (11,4%); e Moda e Acessórios (11,2%). No que diz respeito aos pedidos realizados na Bahia, 51,5% das compras virtuais foram realizadas por homens, enquanto as mulheres foram responsáveis por 48,5%.

Os resultados são positivos, mas quem pretende investir no segmento precisa tomar algumas precauções e buscar conhecimento sobre esse mercado, conforme aconselha Brandão. “Algo que é importante se ter em mente é que o comércio eletrônico não é tão simples quanto parece. A gente imagina que é só entrar no site, clicar na compra que o pedido chega em casa. Sem saber que tem uma série de empresas envolvidas na cadeia”, afirma.

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