O reitor da Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Alexandre Cunha Costa, negou ter havido violação ao princípio da autonomia universitária na intervenção do Ministério da Educação (MEC) que culminou com o cancelamento de um edital da instituição para transexuais, travestis, intersexuais e pessoas não-binárias.
Segundo o reitor da instituição, a anulação do edital, e não vestibular, como disse o presidente, seguiu parecer da Procuradoria Federal, órgão da Advocacia-Geral da União (AGU), junto à Unilab. “Não encaro como interferência na autonomia. É normal. Na própria ouvidoria da universidade chegaram várias manifestações. É normal que a gente converse com o MEC sobre isso, não feriu a Constituição. Não houve pressão. O máximo foi essa ligação”, defendeu em entrevista ao A Tarde.
O anúncio do fim do processo seletivo foi feito na tarde desta terça-feira, 16, pelo presidente Jair Bolsonaro, em publicação em sua conta no Twitter. Federal, a Unilab tem campus em São Francisco do Conde, Região Metropolitana de Salvador (RMS).