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NELSON LEAL, PARTICIPA DE ENCONTRO DO SINDICOMBUSTÍVEIS, EM FEIRA

Redação - 17/05/2019 14:36 - Atualizado 17/05/2019

O deputado Nelson Leal, já na condição de presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, depois de ter deixado, com o retorno do governador Rui Costa do exterior, a interinidade do Governo do Estado, abriu oficialmente hoje (17.05), em Feira de Santana, o Encontro de Revendedores de Combustíveis da Bahia, promovido pelo Sindicombustíveis e com o apoio da Fecombustíveis, que tem, entre outras atrações, a presença do jornalista William Waack, que irá palestrar sobre a “Conjuntura Econômica Brasileira”.

“William Waack, um jornalista experiente e competente, certamente tem uma visão mais completa do que a minha sobre a conjuntura, mas o que vejo e ouço é que a situação não é nada boa. E olhe que ouço muita gente: empresário, trabalhador, rico, pobre, gente da capital, gente do interior. Temos um exército de mais de 13 milhões de desempregados, milhares de lojas e indústrias no país fechando, empresários nacionais e estrangeiros sem segurança jurídica para investir. E qual é a proposta do Governo Federal para tudo isso? Até agora, nenhuma”, criticou o chefe do Legislativo baiano.

Nelson Leal disse que o Brasil vive em uma espécie de letargia, em estado de suspensão, esperando que a Reforma da Previdência seja o remédio para todos os nossos males. “Do jeito que foi proposta e, pior ainda, do jeito que está sendo conduzida, essa reforma previdenciária não resolverá é nada.  Fala-se na economia de mais de R$ 1 trilhão em 10 anos, mas o mesmo valor, contudo, foi dado em isenções para as petrolíferas estrangeiras explorarem o pré-sal. Por que é no lombo do trabalhador rural, ou dos velhinhos e inválidos, que recebem o benefício da prestação continuada (BPC), que a conta tem que ser cobrada? É injusto e desumano”, diz Leal.

No seu discurso, em que agradeceu o convite formulado pelo presidente do Sindicombustíveis, Walter Tannus Freitas, o presidente da ALBA alertou para o risco que os próprios revendedores de combustíveis da Bahia correm se a Reforma da Previdência for aprovada do jeito que ela foi proposta. “Os empresários de revenda de combustíveis do interior da Bahia sentirão diretamente a reforma, porque 313 municípios baianos têm a sua economia dependente muito mais do BPC e da aposentadoria rural do que mesmo com receitas do fundo de participação. Será um desastre para a Bahia”, alertou o deputado.

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