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ACM NETO PROMETE “LUTAR CONTRA PREJUÍZOS À UFBA”

Redação - 03/05/2019 11:20 - Atualizado 03/05/2019

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse, ontem, que via com preocupação a decisão do Ministério da Educação de bloquear em 30% o orçamento da Universidade Federal da Bahia (Ufba). A medida foi tomada após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, dizer que há “balbúrdia” em instituições de ensino superior do país. “(Acompanho isto) com muita preocupação. Não só como ex-aluno (da Ufba, onde cursou Direito), mas como cidadão baiano. A Universidade Federal é um patrimônio da Bahia. E a gente sabe que um corte de 30% pode inviabilizar a atividade acadêmica da Universidade Federal. Quero me juntar ao coro das pessoas que vão lutar para que não haja prejuízo à Universidade Federal da Bahia. Não sabemos como isso vai acontecer, porque o próprio ministério não deixou isso claro”, declarou.

ACM Neto disse ainda que  “não pode haver nenhum tipo de ação que possa trazer caráter ideológico ou persecutório à universidade”. “Nós não concordamos com isso e todos nós devemos lutar para que o orçamento seja preservado. (…) Esperamos que possa haver revisão por parte do Ministério da Educação em relação a essas decisões que foram tomadas”, acrescentou.

Crítico da gestão do ex-ministro Ricardo Vélez Rodriguez, o prefeito evitou falar sobre a administração de Abraham Weintraub. “Assumiu tem pouco tempo. É preciso dar condições para ele desenvolver suas ações”, afirmou. Segundo a Ufba, a instituição não recebeu nenhuma notificação do MEC e R$ 37,3 milhões estão congelados. “É injustificável (a medida). Não parece ser justificável. Nós vamos tomar medidas cabíveis para reverter essa decisão. Vamos dialogar com o ministério para entender as motivações, porque nós temos um desempenho acadêmico excelente. Temos ensino de qualidade, produção de conhecimento e relacionamento com a sociedade”, declarou o reitor João Carlos Salles. De acordo com a Ufba, o valor bloqueado é destinado ao pagamento de despesas ordinárias, como consumo de água, energia e telefone, manutenção de espaços e equipamentos e pagamento de pessoal terceirizado, entre outras.

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