A Assembleia Legislativa da Bahia (Al-BA), por meio da Comissão da Igualdade, resolveu entrar com uma representação no Ministério Público do estado contra à Caixa Econômica Federal, após a repercussão do caso envolvendo o empresário Crispim Terral, dois militares e um gerente do banco. A ação foi proposta pela deputada Olívia Santana (PCdoB).
“Esse é um caso que agride a toda população negra desse país! Essa é uma situação que se ele não estivesse gravado, talvez tivesse vindo a óbito. Nossa indignação extrapola tudo! Estou aqui como deputada, mas também como cidadã, como mulher negra e não suportamos mais esse racismo sistemático que nos agride e invade as nossas vidas diariamente”. Estamos formalizando essa representação, pedindo que seja apurado esse caso e que o MP denuncie ao Poder Judiciário, para que a reparação devida possa acontecer”, disse a deputada na tarde desta quarta (27), durante ato de apoio a Crispim, junto ao Movimento Negro.
O episódio denunciado por Terral e defendido por Olívia aconteceu na terça (19) da semana passada, na unidade do Relógio de São Pedro. Na ocasião, ele se recusou a deixar o banco sem seu comprovante de transação, pois esperou mais de quatro horas por atendimento. Com isso, o gerente-geral, apontado como João Paulo, acionou uma guarnição da Polícia Militar para retirar o cliente do estabelecimento. No momento, Crispim foi imobilizado com um “mata-leão”.
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