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EDUCAÇÃO ORGANIZA CURRÍCULO DE REFERÊNCIA PARA ESCOLAS

Redação - 05/12/2018 13:35 - Atualizado 05/12/2018

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação e em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME/BA), irá oferecer, a partir do ano letivo de 2019, um currículo de referência para o Estado da Bahia nas etapas de Educação Infantil e de Ensino Fundamental, à luz da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para colher sugestões dos diferentes segmentos, a Secretaria abriu uma consulta pública que recebeu mais de 200 mil contribuições.

O currículo, que se encontra em fase de elaboração e sistematização, terá a proposição de novas competências e habilidades associadas às expectativas e demandas da infância, adolescência e juventude do século XXI. O processo de elaboração do currículo de referência começou com o apoio de consultores e redatores. Além disso, foi constituído um comitê de governança com várias instituições, como o Conselho Estadual de Educação (CEE) e a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), que funcionou durante todo o ano.

Para chegar ao documento, a Secretaria da Educação do Estado realizou consulta pública on-line e presencial, quando foram feitas, inclusive, as validações da primeira versão apresentada do documento de referência. A previsão é a de que a segunda versão do currículo referencial seja entregue na próxima segunda-feira (10) ao Conselho Estadual de Educação, que fará as observações para eventuais modificações normativas. Depois, o processo de implementação na rede estadual será desencadeado já na Jornada Pedagógica 2019, que acontece antes do início do ano letivo.

O superintendente Ney Campello disse que a implementação será progressiva para todas as redes de ensino. “Nós estamos discutindo a estratégia para saber quais mecanismos usaremos para essa implementação, como simpósios, seminários e debates, no âmbito das unidades escolares. Nós estamos apresentando um currículo referencial básico para que não percamos a concepção de sistema entre o Estado, os municípios e a rede privada, mas cabe à rede privada e cada município fazerem as suas necessárias adequações e implementações”, concluiu.

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