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“ELE NÃO TEM PROPOSTAS”, DIZ ÂNGELO CORONEL SOBRE BOLSONARO

Redação - 17/10/2018 16:43

O senador eleito Ângelo Coronel (PSD), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, continua engajado na campanha do petista Fernando Haddad à presidência da república. Coronel participa esta semana, ao lado do governador Rui Costa, de reuniões com lideranças políticas em seis cidades do interior, a fim de fortalecer a campanha de Haddad.

Coronel denuncia uma suposta falta de propostas do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, se referindo a este aspecto como “assustador”:

“O que ele pretende fazer mesmo na economia, na saúde, na educação? O que tenho ouvido, até agora, é incompreensível. E não dá para a população brasileira entregar um cheque em branco a um Presidente que não sabe como gerir a oitava maior economia do mundo. E, também, um candidato que flerta com a ditadura. Por isso esse empenho, meu, de Jaques Wagner e do governador Rui Costa, para que aumentemos o percentual de votos de Haddad na Bahia”, explica o senador do PSD.

Angelo Coronel diz também que foi estudar de perto as ideias do candidato do PSL para a segurança pública. “Não existe proposta alguma, a não ser a promessa de que vai diminuir a criminalidade. Como? Colocando armas nas mãos da população? Se for por este caminho, teremos uma verdadeira guerra civil no país, com gente matando e se justificando com o argumento de que foi ‘legítima defesa’. A questão do armamento também terá que ser aprovada em lei pelo Congresso Nacional, que dificilmente vai sancionar tal absurdo”, critica.

O senador eleito disse que a questão da redução da violência e o combate à criminalidade passa, necessariamente, pelo ataque às causas e não aos efeitos. “O país não irá reduzir a violência com cidadãos armados, mas gerando mais empregos e investindo mais em educação, com escolas em tempo integral. Ao mesmo tempo, tem que atacar os grandes cartéis do narcotráfico e do tráfico de armas, aumentando a fiscalização das nossas fronteiras terrestres e marítimas. O governador Rui Costa foi quem mais investiu em segurança pública, mas o Governo Federal não fez a sua parte fechando as fronteiras”, diz Coronel.

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