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NO VAREJO AMPLIADO BRASIL APRESENTA QUEDA DE 0,4% EM JULHO

Redação - 13/09/2018 13:00 - Atualizado 13/09/2018

No comércio varejista ampliado, o volume de vendas em julho mostrou variação de -0,4% em relação a junho de 2018, na série com ajuste sazonal, após avanço de 2,5% registrado no mês anterior. Esse resultado foi influenciado pelo desempenho negativo das vendas de Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, com recuos, respectivos de 0,8% e de 2,7%. Em comparação com julho de 2017, o comércio varejista ampliado registrou a décima quinta taxa positiva, com avanço de 3,0%, e destaque para o setor de Veículos, motos, partes e peças (16,9%), seguido por Material de construção (2,2%).

Combustíveis e lubrificantes, com recuo de 9,2% no volume de vendas em relação a julho de 2017, registrou a décima terceira taxa negativa seguida nessa comparação e exerceu maior contribuição negativa para o resultado total do varejo. A elevação dos preços de combustíveis, acima da variação média de preços, é fator relevante que vem influenciando negativamente o desempenho do setor. Com isso, o acumulado nos últimos doze meses (-5,2%), permanece no campo negativo, acentuando a trajetória descendente que se iniciou em abril de 2018 (-2,9).

Tecidos, vestuário e calçados, com variação de -8,4% em relação a julho de 2017, respondeu pela segunda maior contribuição negativa na composição da taxa geral do varejo. O resultado de julho registrou a sexta queda consecutiva frente ao ano anterior, refletindo perda de ritmo em relação a uma base elevada de comparação. Com isso, o acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,1% em junho para 1,2% em julho, acentuou a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2018 (7,7%).

O setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com avanço de 1,4% frente a julho de 2017, registrou a décima sexta taxa positiva consecutiva nessa comparação, mas com perda de ritmo em relação ao resultado de junho de 2018 (4,0%). Ainda assim, o segmento exerceu o maior impacto positivo na formação da taxa global do varejo. O desempenho da atividade vem sendo sustentado pela estabilidade da massa de rendimento real habitualmente recebida e pela redução do preço de alimentação no domicílio. A análise do indicador acumulado nos últimos doze meses mostrou que, ao passar de 4,4 % em junho para 4,5% em julho de 2018, o setor mantém a trajetória ascendente iniciada em março de 2017(-3,0%).

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