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OTTO NEGA APOIO A ALCKMIN E DIZ QUE ALIANÇA COM RUI VAI CONTINUAR

Redação - 29/08/2018 13:13 - Atualizado 29/08/2018

Apesar de o PSD nacional integrar o arco de aliança capitaneado pelo postulante tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, o presidente da sigla na Bahia, senador Otto Alencar, aguarda o desfecho sobre a liberação ou não da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para se posicionar em definitivo. A tendência é seguir o rumo do governador do Estado.

“Pela aliança com Rui Costa, seria ruim ficar com um pé em cada canoa. É até difícil no meu caso, porque o meu partido está com Alckmin, mas o [Gilberto] Kassab entendeu a minha posição. Eu tinha dado a minha palavra. […] Aqui na Bahia nós temos um grupo que tomou decisão de aguardar o desfecho do caso do presidente Lula. Teve aquela decisão da ONU, que foi encaminhada ao Itamaraty – na minha opinião tinha que se pronunciar a respeito. Até porque [o ministro das Relações Exteriores] Aloysio [Nunes] é tucano, então não acho que vá se manifestar”, considerou, em entrevista à Rádio Metrópole.

Otto voltou a criticar o posicionamento do Supremo Tribunal Federal diante da prisão do petista. “Eu não sou juiz, mas na história do Brasil os quatro últimos presidentes vivos – Sarney, Collor, FHC e Lula – Lula foi o único julgado em primeira instância. Não estou entrando no mérito do processo, não sou juiz, mas é um ex-presidente da República.

Uma decisão do STF que, em 2006, tomou a decisão por maioria completamente absoluta que todo caso idêntico ao de Lula tinha que transitar por tudo. Essa é uma questão de insegurança jurídica de um órgão que deveria dar segurança jurídica ao Brasil. São dois pesos duas medidas. Esse órgão não pode dar a insegurança jurídica que dá ao Brasil nesse momento”, condenou o parlamentar. Na avaliação de Otto, independentemente da situação de Lula, a eleição presidencial deve ser definida em dois turnos.

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