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NÚMERO DE OCUPADOS NO SETOR DA CONSTRUÇÃO DIMINUIU PELO TERCEIRO ANO CONSECUTIVO

Redação - 23/07/2018 11:31

Segundo dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), na comparação de 2017 com 2016 houve um o incremento de 35 mil postos de trabalho, porém o acréscimo não foi suficiente para alterar o cenário de crise econômica que afeta o País, desde 2015 e que atingiu fortemente as conquistas obtidas pelos trabalhadores entre 2004 e 2014.

O setor mais duramente atingido na RMS foi o da Construção. De acordo com o boletim Trabalho e Construção da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Salvador, realizada pela SEI, os anos de 2015 e 2016 acumularam perda de 41 mil ocupados e, ainda que em ritmo menos intenso, em 2017, frente a 2016, houve nova redução no número de ocupados, menos três mil pessoas. O que significa dizer que, em três anos, o setor retraiu em quase 1/4.

Em 2014, havia 154 mil pessoas trabalhando na Construção na RMS, reduzindo para 110 mil no último ano, significando o menor contingente observado desde 2011. Isto é, o aumento da ocupação observado entre 2011 e 2014, na Construção, foi neutralizado nos três últimos anos, chegando em 2017 com uma base mais deprimida que em 2011.

Entre 2015 e 2016 o desempenho ruim da Construção (-9,6%) foi superado pela Indústria (-12,2%). Já, de 2016 para 2017, a Construção teve o pior resultado entre todos os setores analisados, com declínio de 2,7% no nível de ocupação, seguido da Indústria de Transformação (-0,9%), enquanto o setor de Serviços e o Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas tiveram acréscimos no número de trabalhadores, 3,1% e 3,6%, respectivamente. Quando se compara 2017 com 2014, ano de maior nível de ocupação na região no período, a Construção foi o que mais reduziu o contingente de ocupados (-28,6%), seguido pela Indústria (-14,4%) e depois o Comércio e reparação (-3,0%). Os Serviços se mantiveram relativamente estável (0,5%).

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