Empresa do coronel aposentado da PM João Batista de Lima Filho, a Argeplan intermediou pagamentos indevidos de companhias do setor portuário ao presidente Michel Temer (MDB) nos anos 90, aponta documento juntado ao inquérito que investiga o emedebista, segundo o blog da jornalista Andréia Sadi. Amigo do presidente, o coronel também é alvo da investigação. A suspeita é de que Temer editou, já na Presidência, um decreto para favorecer empresas do segmento, entre elas a Rodrimar e o grupo Libra, em troca de propina. O documento incluído no inquérito, de acordo com a Polícia Federal, é um complemento de outra planilha que integrava o inquérito 3105, sobre irregularidades no porto de Santos, arquivado em 2011 pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).