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COPA 2018 MARCA CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS CR7 E MESSI

Redação - 04/07/2018 15:00 - Atualizado 04/07/2018

A Copa da Rússia deu um intervalo para o descanso dos atletas entre as fases de oitavas e quartas de final, sendo assim, é chegada a hora de chorarmos pelos mortos e feridos que ficaram pelo caminho na competição. Em qualquer lista que se preze a respeito do assunto, não poderiam faltar os craques Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Com as suas seleções eliminadas do torneio, os mega astros do futebol, que se revezaram, nos últimos anos, como detentores do título de melhores do mundo, fizeram, muito provavelmente, as suas últimas participações no torneio.

A questão, agora, é pensar o legado desses caras, pelo menos em relação às suas respectivas seleções. Cristiano tem 33 anos e Messi completou 31 durante o torneio da Rússia. Ambos estrearam em mundiais em 2006, na Copa da Alemanha. Desde então, foram sete gols de Ronaldo e seis de Messi. Porém, o que marca é a perspectiva de que as seleções da argentina e de Portugal se tornaram dependentes de seus ídolos a um ponto que a renovação dos times parece ter ficado prejudicada.

Pelo que demonstraram Japão, Coreia do Sul e outras seleções de menor tradição no futebol, como Marrocos e Irã, pelo menos a princípio, não são necessários jogadores de renome negociados a peso de ouro no mercado da bola para que se possa fazer boas campanhas no mundial – então, a pergunta persiste: por que Argentina e Portugal não decolaram no mundial? Talvez a resposta more em algo para além da fragilidade das equipes: são equipes que vivem à sombra de grandes ídolos do futebol, e isso pode ter-lhes comprometido o rendimento. São seleções que não conseguiram crescer à sombra do brilhantismo dos seus craques.

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