O Al-Nassr, da Arábia Saudita, deve insistir na contratação do atacante Keno. Ainda que o Palmeiras não tenha interesse em negociá-lo, o empresário do jogador, Edson Ribeiro Neto, revelou que o valor da proposta dos árabes é alto. Em entrevista ao site “Nosso Palestra”, o agente afirmou que os árabes ofereceram 8 milhões de euros ao Palmeiras (cerca de R$ 35,2 milhões). Apesar disso, ele não tem maiores detalhes sobre as conversas entre as partes.
“O Palmeiras nem chegou a me avisar desse negócio. Não sei de onde tiraram o valor de 7 milhões. Na verdade, seria de 8 milhões de euros. Na rápida conversa que tive com o Alexandre Mattos (diretor de futebol), ele pediu para conversarmos na semana que vem, que é quando volto ao Brasil. Os árabes entendem que antes de acertar com o jogador, precisam saber se o clube aceita vender. Por isso que foram diretamente ao Palmeiras”, disse Edson Ribeiro Neto. O Al-Nassr avalia aumentar ainda mais a oferta: para 10 milhões de euros (cerca de R$ 44 milhões), mas o Palmeiras deve fazer jogo duro mesmo assim, já que não tem intenção de vender Keno.
“Confesso para você que eu, como empresário dele, não estou preocupado com isso neste momento. O Keno está em paz no Palmeiras. Ele quer permanecer no clube para conquistar um título. Existe esse desejo dentro dele. A saída dele do Palmeiras, hoje, só acontecerá se for muito interessante para o clube. Aí sim vamos pensar nos interesses dele. Do contrário, ele vai ficar porque está vivendo um ótimo momento. Já me disse que prefere esperar por algo em dezembro” completou o agente.
A situação de Keno, portanto, deve ser definida na próxima semana. O presidente Maurício Galiotte, sem citar nomes, afirmou na terça-feira que o Palmeiras poderia perder jogadores na janela de transferências do meio do ano – Tchê Tchê está praticamente acertado com o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e outros podem segui-lo pela porta de saída.
Enquanto isso, Keno se recupera de uma lesão no músculo posterior da coxa direita e deve voltar aos gramados em três ou quatro semanas – ou seja, só depois da Copa do Mundo. Caso a negociação se concretize, o atacante pode nem mais vestir a camisa do Palmeiras.
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