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SALVADOR DISCUTE MELHORIAS DA ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS PÚBLICOS

Redação - 14/05/2018 18:44

Da plateia, engenheiros, técnicos e gestores de diversos órgãos da Prefeitura ouviam atentamente as orientações da arquiteta e cadeirante, mestre pela USP em Desenho Universal com foco em Acessibilidade, Silvana Cambiagh. Aos poucos, erros sutis em projetos públicos e privados, exibidos por meio de fotos, eram desvendados em escadas, rampas, calçadas, banheiros e condomínios.

Assim, de maneira leve, as normas previstas na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) foram revisadas e discutidas nesta segunda-feira (14), durante o 1º Workshop Acessibilidade e Desenho Universal Segundo a Lei Brasileira de Inclusão. Promovido pela Prefeitura, por meio da Unidade de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência (UPCD) e órgãos parceiros, o evento foi realizado durante o dia todo no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no bairro do Stiep.

O encontro é um ponto de partida para uma série de vistorias a serem realizadas em equipamentos públicos da capital. A intenção é de que, até 2020, pelo menos 90 áreas da capital tenham as condições de acessibilidade melhoradas. 

A programação teve também uma ação de vivência no entorno da Fieb. A inciativa envolveu os palestrantes e participantes do evento para que todos pudessem, por um momento, ter a experiência de uma pessoa com  mobilidade reduzida, enquanto se deslocavam pelas calçadas e ruas próximas. “Foi uma experiência e tanto. Passando por uma pessoa com deficiência, os participantes puderam sentir na pele os aspectos positivos e negativos no desenho urbano do local da dinâmica”, disse Silvana.

O workshop contou ainda com a palestra do engenheiro civil e auditor de acessibilidade da ABNT, Osvaldo Fantini. “Estamos aqui para conversar sobre a Lei Brasileira de Inclusão, a aplicação dela na acessibilidade da cidade, no desenho universal em todos os campos, seja na área de edificações, do meio físico, do transporte. Por exemplo, o que diz a lei e como a Prefeitura pode continuar mais e mais a realizar ações e fazer com que, realmente, Salvador seja uma cidade acessível para qualquer usuário em todas as esferas? Esses foram alguns dos questionamentos apresentados”, disse.

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