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GENIAL /QUAEST: MERCADO FINANCEIRO VÊ HADDAD FORTE E PIORA AVALIAÇÃO DE LULA

João Paulo - 20/03/2024 14:59

Segundo uma pesquisa da Genial/Quaest, os economistas do mercado financeiro estão melhorando a avaliação sobre a gestão de Fernando Haddad. Segundo dados divulgados pela coluna de Miram Leitão, no Jornal o Globo, a avaliação subiu de 43% para 50%, entre novembro do ano passado, revertendo a tendência negativa que vinha desde setembro de 2023. Esse é um dos resultados da nova etapa sobre o que pensa o mercado financeiro.

No sentido contrário, a avaliação do governo Lula piorou. Hoje, 64% fazem uma análise negativa do governo, eram 52% em novembro. Nesta pesquisa, 30% avaliam como regular e só 6% têm visão positiva. Perguntados se o ministro Fernando Haddad está mais forte do que no começo do mandato, 51% acham que sim, 35% dizem que permanece igual e 14% o veem mais fraco. Aumentou de 44% para 51% os que avaliam que o governo está preocupado com o controle da inflação. E 46% acreditam que a inflação será menor do que em 2023, 36% que ficará igual e 19% que ficará mais alta ante o ano passado.

Ainda segundo a pesquisa, 73% vão manter a aposta em mais queda da taxa de juros e 27% projetam que o Banco Central do Brasil vai diminuir o ritmo de reduções, mas todo mundo acha que os juros continuarão caindo.  Por outro lado, há pessimismo em vários pontos da pesquisa, 99% acham que o governo não vai zerar o déficit este ano. E 71% consideram que a política econômica está errada. Porém, caiu de 55% para 32% os que dizem que sua expectativa é de que a economia piore nos próximos doze meses.

O que pesa contra a avaliação do governo Lula é o risco de intervencionismo: 50% opinam que esse é o maior perigo. E indo para um caso específico, 89% acham que se o governo interferir na Vale o impacto será de diminuir os investimentos estrangeiros no Brasil. Sobre o rumoroso caso dos dividendos da Petrobras, 97% acham que foi uma decisão errada não distribuir os dividendos extraordinários, mas 52% avaliam que eles serão pagos “em algum momento” até o final do ano, 29% consideram que esses recursos retidos serão aplicados em investimento, 19% acham que ficarão como recursos de capital.

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

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