O Ministério Público Federal afirmou em documento que o coronel aposentado da Polícia Militar João Batista Lima Filho teria assumido a função de arrecadar propinas para o “quadrilhão do PMDB”. Os repasses teriam sido feitos principalmente ao presidente Michel Temer.
A denúncia do MP faz com que o coronel Lima, e o advogado José Yunes, ambos amigos próximos de Temer, se tornem réus por supostamente integrarem a organização criminosa.
“Seu papel [o do Coronel Lima] na organização criminosa era o de auxiliar os demais integrantes do núcleo político na arrecadação da propina, em especial seu líder, Michel Temer, conforme já narrado na peça acusatória”, afirma o MPF no documento.
Lima chegou a ser preso pela Polícia Federal, acusado pela Procuradoria Geral da República (PGR) de ser um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente Temer no caso do decreto de portos.
O Palácio do Planalto informou em nota ao blog de Andreia Sadi, jornalista da GloboNews, que “todas as atribuições do coronel João Batista Lima Sobrinho em campanhas do presidente Michel Temer sempre foram pautadas pela legalidade, lisura e correção”.
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