Além de muitas empresas morrerem relativamente cedo na Bahia (veja aqui), a taxa de entrada em atividade no mercado baiano vem mostrando tendência de queda ao longo do tempo e, em 2018, o número de unidades que começaram a funcionar ou reabriram no estado , de 35.7178, foi o menor dos últimos dez anos, ficando 3,7% abaixo de 2017, quando foram registradas 37.072 empresas.
Assim, a taxa de entrada em atividade de unidades locais empresariais na Bahia foi de 16,3% em 2018, ligeiramente menor que a de 2017 (16,4%). Enquanto isso, a taxa de mortalidade empresarial no estado subiu para 19,4% em 2018 (frente a 16,2% em 2017), com 42.435 unidade locais fechando as portas naquele ano.
O saldo negativo, de mais 6.717 saídas do que entradas, levou o setor empresarial baiano a encolher 3,0% em relação a 2017 e a atingir, em 2018, seu menor tamanho em oito anos, com 218.841 unidades locais de empresas em atividade, o menor número desde 2009 (214.974).
O movimento na Bahia foi bem parecido com o verificado nacionalmente, embora mais intenso. No Brasil como um todo, em 2018, 775.103 unidades locais de empresas começaram a funcionar (entre nascimentos e reentradas), e a taxa de entrada ficou em 16,1%. Por outro lado, 829.275 unidades locais fecharam as portas, com uma taxa de mortalidade de 17,2%. Assim, estavam em funcionamento naquele ano 4,827 milhões de unidades locais empresariais em todo o país, 1,1% a menos do que em 2017 (menos 53.880 em números absolutos).
Os dados divulgados hoje (22) são do estudo Demografia das Empresas, realizado anualmente pelo IBGE e que, pela primeira vez, traz a análise de sobrevivência ao longo do tempo para as Unidades da Federação.
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