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RONALDO DECLARA APOIO A BOLSONARO E NETO SE DIZ SURPRESO COM POSIÇÃO

Redação - 03/10/2018 06:08

O candidato ao governo do estado pelo DEM, José Ronaldo, declarou apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) ao fim do debate realizado na noite de hoje (2), na TV Bahia. A ação vai de encontro ao que defendeu o prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, que falava que debandada do correligionário era “intriga”.

Durante os agradecimentos finais, o ex-prefeito de Feira de Santana disse que domingo (7), dia da eleição, era dia de garantir o voto útil em Bolsonaro para derrotar Fernando Haddad (PT). Questionado sobre a mudança, José Ronaldo disse que atende um pedido das ruas ao se mostrar favorável a um eventual apoio a Bolsonaro. “Estou ouvindo das ruas. Eu sou anti-PT. Eu vou derrotar o PT domingo. Alckmin é anti-PT, Bolsonaro é anti-PT e Zé Ronaldo é anti-PT. Todos os candidatos anti-PT defendo o voto. Eu estou ouvindo isso das ruas, não tenho porque esconder”, disse.

Sobre um posicionamento do prefeito ACM Neto, que é coordenador de campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), José Ronaldo afirmou que há a hora certa de declarar o posicionamento do restante do partido. “O prefeito ACM Neto é um homem inteligente, saberá falar. Ele já deu entrevistas onde ele defende o voto contra o anti-PT”, declarou.

O prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, declarou na madrugada de hoje (3), após o debate realizado pela TV Bahia entre os candidatos ao governo do Estado, ter sido surpreendido com a posição do candidato do Democratas, José Ronaldo, que defendeu o voto útil em Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno das eleições presidenciais.

Em nota, ACM Neto afirmou ter sido pego de surpresa. “Quero deixar registrado que esta não é a minha posição e nem a do Democratas. Seguimos trabalhando firme, como acontece desde o início da campanha, para eleger Geraldo Alckmin presidente do Brasil”, declarou. Antes do debate, Neto foi questionado sobre o tema e declarou que tudo não passava de “intriga”, já que o partido estava fechado para apoiar Geraldo Alckmin “até o fim”.

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