Em nova enviada à imprensa, a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) se posicionou em relação ao estudo da Petrobrás que visa reduzir sua participação no mercado de refino de petróleo, incluindo a venda de parte de sua participação na Refinaria Landulpho Alves (RLAM).
Segundo a FIEB, a RLAM tem importância estratégica para a indústria baiana, uma vez que responde por 29% do seu Valor de Transformação Industrial (VTI), com capacidade para produzir até 323 mil barris/dia (51.352 m³), sendo considerada a segunda em capacidade instalada no País, depois da Refinaria de Paulínia.
Além disso, pela contribuição em impostos e na geração de empregos diretos e indiretos, ela movimenta a economia do Estado, especialmente a de municípios do Recôncavo baiano. Segundo a FIEB, uma eventual mudança na estrutura acionária da RLAM deve, prioritariamente, preservar a higidez da refinaria, para evitar impactos negativos na economia da Bahia.