

O secretário nacional de Comunicação do PT, Éden Valadares, afirmou nesta quinta-feira (18), em entrevista à Rádio Itapoan FM, que não espera uma disputa eleitoral fácil em 2026, tanto na Bahia quanto no cenário nacional, quando o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente Lula devem tentar a reeleição.
“Não tem eleição fácil. Nunca teve eleição fácil nem na Bahia nem no Brasil. Não há eleição fácil na Bahia. Na eleição passada a gente acabou indo até pro segundo turno, que é uma raridade na Bahia, mas não tem eleição fácil”, declarou Éden, ex-presidente estadual do PT. Segundo ele, a próxima eleição tende a ser mais clara para o eleitorado, que poderá comparar a atuação do atual governador.
“O que eu penso que vai ter é uma eleição um pouco mais nítida pro povo baiano porque, na eleição passada, a gente elegeu Jerônimo, que foi secretário de desenvolvimento rural, foi secretário de educação, mas nunca tinha disputado nenhuma eleição. Dessa vez o povo já viu e vai poder comparar a dinâmica, a velocidade, a correria do atual governador Jerônimo Rodrigues que, incrivelmente, conseguiu imprimir um ritmo ainda maior do que ele já tinha com Wagner ou com Rui, que a gente chamava de Rui Correria. E ele consegue imprimir um ritmo ainda maior de trabalho. É um cara que tem muito trabalho, trabalho de domingo a domingo”, afirmou.
Ao comentar a segurança pública, apontada como um dos principais desafios da gestão estadual, Valadares disse que o problema é nacional. “Segurança é uma preocupação da sociedade brasileira como um todo, não dá pra negar. É difícil pra qualquer governo […] não é em todas as cidades da Bahia que tem violência, vamos falar a verdade, não é em todas as cidades da Bahia que tem presença de facção, não é em todas as cidades da Bahia que tem presença das organizações criminosas e essa guerra pelo território que as facções acabam produzindo”, disse.
O dirigente petista também descartou soluções simplistas para o tema. “A última pessoa que fez isso, que disse que era retadão e que ia resolver, foi o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, que disse que ia botar uma arma na mão de todo mundo e, em vez de baixar o nível de violência, o que nós assistimos no Brasil foi aumentar as mortes, foi aumentar as guerras nas comunidades, foi aumentar o número de violência”, concluiu.
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