sábado, 22 de novembro de 2025
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DIEGO COBRA REAÇÃO À PRISÃO DE BOLSONARO: ‘NÃO ADIANTA FALAR EM UNIÃO E FICAR PASSIVO AGORA’

João Paulo - 22/11/2025 10:20

O deputado estadual Diego Castro (PL) criticou, na manhã deste sábado (22), a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o parlamentar, a decisão confirma o que ele considera “um cenário de restrições ao direito de defesa no país”.

Segundo Diego, a conversão da prisão domiciliar em preventiva “não causa surpresa”, mas reforça a visão de que garantias constitucionais “vêm sendo desconsideradas”. “O Brasil vive um momento em que o contraditório e a ampla defesa deixaram de funcionar como deveriam. Isso precisa ser encarado com seriedade”, afirmou.

Em um vídeo publicado nas redes, o deputado baiano também criticou a postura das bancadas no Congresso, especialmente no Senado. “Há senadores que têm se posicionado, mas a maioria permanece em silêncio diante de um fato tão grave. É hora de mostrar compromisso real com a democracia e com quem representa milhões de brasileiros”, disse, citando Flávio Bolsonaro e Jorge Seif como exemplos de parlamentares que, segundo ele, têm se manifestado de forma firme.

Diego cobrou ação de partidos e lideranças de centro-direita. “Não adianta falar em união para 2026 e permanecer passivo agora. Quem pretende contar com o apoio do eleitorado conservador precisa se posicionar neste momento e defender Jair Bolsonaro”, declarou.

O parlamentar também afirmou que vê risco institucional na realização das próximas eleições sem a participação do ex-presidente. “Eleição sem Jair Bolsonaro não é um processo completo. Estamos falando de princípios básicos como devido processo legal e direito de defesa, que não pertencem a um grupo político, mas à sociedade inteira”, disse.

Para Diego, a decisão do STF agrava um ambiente de tensão política. “Medidas como essa passam a mensagem de que a autoridade judicial atua sem limites definidos, e isso preocupa. A reação da sociedade e do Parlamento será determinante para o que vem pela frente”, afirmou.

“Se for necessário, vamos mobilizar novamente quem apoia o presidente Bolsonaro. Há um sentimento crescente de indignação, e esse processo precisa ser encarado com transparência e responsabilidade”, completou Diego.

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