sexta, 14 de novembro de 2025
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‘DIPLOMA CADA VEZ TEM MENOS RELEVÂNCIA’, DIZ TARCÍSIO ÀS VÉSPERA DO 2º DIA DE PROVA DO ENEM

VICTOR OLIVEIRA - 14/11/2025 16:18

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse nesta quinta-feira, 13, que o mercado está cada vez mais “desapegado” do diploma. Na opinião do governador, a formação no ensino superior está perdendo a importância. “O diploma cada vez tem menos relevância”, defendeu ele durante evento sobre a expansão do Ensino Médio Técnico nas escolas do Estado.

“O mercado está cada vez mais interessado em saber quais são suas habilidades e menos onde você se formou.”

Ele ainda afirmou que as habilidades valorizadas atualmente – e que possibilitam ascender profissionalmente – são: dominar o português, “saber transformar problemas grandes em problemas menores”, falar outros idiomas.

“Você consegue se comunicar, você se comunica bem? Porque bom gerente é aquele que se comunica 90, 95% do tempo dele.”

A declaração foi dada às véspera do segundo dia de prova do Enem, que ocorre neste domingo, 16, quando 5 milhões de jovens buscam uma vaga na universidade

Apesar do ensino técnico ser uma alternativa defendida por muitos especialistas para uma formação mais atrelada ao mercado e para aproximar o jovem do ensino médio, há consenso de que o Brasil ainda precisa aumentar o número de formados em universidades. A porcentagem de adultos brasileiros com ensino superior é de cerca de 24% (faixa etária de 25 a 64 anos), significativamente menor que a média de 49% de países desenvolvidos, membros da OCDE.

Segundo o relatório Education at a Glance (EaG) 2025, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne as principais e mais ricas economias do mundo, ter um diploma de ensino superior aumenta as chances de ter um emprego e melhores salários, que chegam a mais que o dobro daqueles que têm formação até o ensino médio.

Os dados mostram que brasileiros de 25 a 64 anos que concluem o ensino superior ganham, em média, 148% a mais do que aqueles que têm ensino médio. Essa diferença é maior do que a média dos países da OCDE, que é de um salário médio 54% maior.

Fonte: Estadão Conteúdo

Foto: Divulgação

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