Desde que assumiu o comando da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti tem promovido uma transformação significativa no estilo de jogo e na estrutura da equipe. Sob seu comando o Brasil tem quatro partidas com duas vitórias um empate e uma derrota. Conhecido por sua abordagem equilibrada e sua habilidade em extrair o melhor de grandes talentos, o técnico italiano vem trabalhando para resgatar o espírito ofensivo e criativo que sempre marcou o futebol brasileiro, mas com uma nova roupagem tática e disciplina europeia.
Sob sua liderança, o chamado “jogo bonito” ganha contornos mais modernos: posse de bola com objetividade, pressão alta coordenada e movimentação ofensiva inteligente. Ancelotti não abre mão da técnica individual, marca registrada do Brasil, mas tem exigido maior comprometimento coletivo, tanto na marcação quanto na construção de jogadas.
A adaptação dos jogadores ao novo modelo tem sido rápida. O entrosamento tem sido prioridade nos amistosos e nas Eliminatórias, e os resultados em campo já começam a refletir a nova filosofia
Em entrevistas recentes, Ancelotti deixou claro que pretende ter o grupo praticamente fechado para a Copa do Mundo já em março de 2026. A ideia é aproveitar ao máximo as Datas FIFA até lá para consolidar a equipe titular, definir alternativas táticas e criar um ambiente de confiança entre os convocados.
Com a experiência de quem já conquistou quatro títulos da Liga dos Campeões e treinou alguns dos maiores nomes do futebol mundial, Ancelotti busca agora deixar seu nome marcado também na história da Seleção Brasileira — não apenas pelos resultados, mas por devolver ao time uma identidade que mistura tradição e inovação.
Foto: Rafael Ribeiro/CBF