sexta, 03 de outubro de 2025
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UMA DAS MAIORES EMPRESAS DA BAHIA REGISTROU PREJUÍZO DE R$ 195 MILHÕES EM 2024 E PODE PARALISAR AS OPERAÇÕES

Redação - 03/10/2025 17:10 - Atualizado 03/10/2025

O A Largo, empresa canadense responsável pela mina de vanádio Maracás Menchen, localizada em Maracás (BA), está enfrentando dificuldades financeiras que podem levar à interrupção temporária de suas operações.

Segundo comunicado da própria mineradora, “as operações correm o risco de interrupções operacionais, devido às contas a pagar devidas à sua contratada de mineração e outros fornecedores”.

Com a publicação do balanço da empresa referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2024 ficou claro que os problemas da empresa são grandes.

Segundo o balanço, a companhia incorreu em um prejuízo de R$ 195,2 milhões no exercício de 2024 e o passivo circulante é maior do que o ativo em R$484 milhões. Isso significa, conforme os próprios auditores atestam, a existência de incerteza relevante que pode “levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia”.

A própria auditoria da empresa identificou também riscos de distorções relevantes nas demonstrações financeiras. Dentre as questões está o risco cambial a que a companhia está exposta e  a inclusão de impostos diferidos no ativo.

Apesar disso, a empresa informa que a produção de pentóxido de vanádio (V2O5) se manteve em níveis “sustentados” durante o terceiro trimestre.

A Largo Inc anunciou o adiamento do pagamento de empréstimos com cinco credores brasileiros representando US$ 84,2 milhões em dívida até 18 de março de 2026, com prorrogação automática para 18 de setembro de 2026, sujeito à obtenção de capital de pelo menos C$ 30 milhões pela Largo até 17 de novembro de 2025.

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