A Polícia Federal abriu investigação contra o presidente do União Brasil, Antônio de Rueda, por suposta ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O inquérito apura se ele seria proprietário oculto de jatos executivos usados pela organização.
Segundo a coluna Andreza Matias, do portal Metrópoles, aeronaves estariam registradas em nome de terceiros e fundos de investimento, mas ligadas a Rueda. Entre os jatos, estão modelos de luxo como Cessna 560XL, Cessna 525A, Raytheon R390 e um Gulfstream G200, avaliado em quase R$ 100 milhões.
O Cessna 560XL, principal alvo da apuração, está vinculado à empresa Magik Aviation, controlada pela Bariloche Participações S.A., de empresários investigados por suspeita de venda de sentenças no STJ. A Bariloche recebe capital do fundo Viena, da gestora Genial, apontado como “fundo caixa-preta” em esquema de lavagem de dinheiro.
Rueda negou qualquer envolvimento com a empresa Táxi Aéreo Piracicaba, citada nas investigações. “Meu nome foi suscitado em um contexto absolutamente infundado”, afirmou. O dirigente garantiu que tomará medidas judiciais para defender sua reputação.
Foto: Andressa Anholete/Agência Senado
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