Durante seu voto, no julgamento de tentativa de Golpe de estado, o ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de líder da organização criminosa que atacou o estado.
“O réu Jair Messias Bolsonaro deu sequência a essa estratégia golpista estruturada pela organização criminosa, sob a sua liderança, para já colocar em dúvida, o resultado das futuras eleições, sempre com a finalidade de obstruir o funcionamento da Justiça Eleitoral, atentar contra o poder judiciário e a garantir a manutenção do seu grupo político no poder, independentemente dos resultados das eleições vindouras”, afirmou.
Moraes reforçou que o grupo se valeu de estruturas estatais para vigiar opositores e executar ações voltadas a deslegitimar o Judiciário, desacreditar as eleições de 2022 e enfraquecer o regime democrático. O ministro apontou como atos executivos falas públicas, transmissões ao vivo e reuniões desde 2021, ampliadas em 2022 com elaboração de documentos e ações de vigilância política.
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