Imagine a Braskem sendo administrada pela Petrobras. Pois bem, essa possibilidade existe, se o empresário Nelson Tanure ficar com a fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem.
A proposta do empresário é que ele fique com a gestão da Braskem à Petrobras e se dedique a reestruturar a dívida da companhia, para dar maior fôlego operacional à empresa, que enfrenta um ciclo de baixa inédito dos produtos petroquímicos. E a Petrobras, que é a segunda maior acionistas da Braskem, administraria a área operacional da empresa.
A Petrobras já foi ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) posicionando-se como parte interessada na compra de participação na Braskem. E a presidente da Petrobras, Magda Chambriard tem dado declarações receptivas à proposta de Tanure.
Mas há problemas. Um deles são os bancos credores cujos créditos somam cerca de R$ 19 bilhões, incluindo juros acumulados, e terão de ser repactuados. O outro é a precificação do acidente geológico pelo qual a companhia é responsabilizada em Maceió (AL). Uma nova ação civil pública bilionária foi movida pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL), o que surpreendeu os negociantes. Mas as negociações estão seguindo. Com informações do Broadcast.