O secretário da Casa Civil da Bahia, Afonso Florence, afirmou nesta segunda-feira (14), em entrevista à Rádio Metropole, que obras estratégicas como a Ponte Salvador-Itaparica, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Subúrbio e a nova rodoviária da capital baiana terão marcos visíveis e operacionais ainda em 2025.
Ponte Salvador-Itaparica
Florence informou que o projeto executivo da ponte está em fase final, com 105 pilares projetados individualmente. A Marinha, no entanto, solicitou ajustes nos pilares do vão central.
“Se não toda, parte dessa ponte estará edificada, haverá algo visível e palpável na Baía de Todos-os-Santos antes do período de vedação eleitoral”, declarou.
O secretário também explicou que uma ponte provisória de aço será construída para viabilizar a estrutura principal. “Com a pandemia, parou a economia global, todos esses contratos ficaram comprometidos (…). Assinamos, no dia 4 de junho, o primeiro termo aditivo do contrato que era de 2020 (…). A oposição está sem discurso, não tem como atacar Jerônimo (…). Estão fazendo com a ponte e brevemente pararão”, afirmou.
VLT do Subúrbio
Sobre o VLT, Florence revelou que os trens adquiridos do Mato Grosso estão sendo adaptados na fábrica da CAF, em Hortolândia (SP). A primeira composição deve chegar em dezembro, com operação assistida prevista para janeiro.
“Em dezembro deve chegar a primeira composição de trens, e a expectativa é de, em janeiro, começar a fazer operação assistida (…). A oposição parou de pedir pressa, parou de tocar no assunto”, disse.
O VLT, que inicialmente previa um trajeto elevado entre Calçada e Paripe, agora será totalmente terrestre. O novo plano inclui três trechos: Calçada–Ilha de São João, Paripe–Águas Claras e Águas Claras–Piatã.
“É um projeto novo, desenvolvido no ano de 2023, e eu diria R$ 5 bilhões o primeiro trecho, Calçada–Ilha de São João. Aproximadamente R$ 1,2 bilhão o de Paripe até Águas Claras, com duplicação da estrada do Derba”, explicou.
Nova rodoviária
Sobre a nova rodoviária de Salvador, Florence explicou que uma das empresas do consórcio vencedor desistiu do projeto, exigindo alterações contratuais. Ainda assim, o governo acredita que o terminal poderá estar em funcionamento até o fim de 2025.
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