O São João da Bahia vai gerar uma movimentação financeira da ordem de 3 bilhões em 2025, o que representa mais de 40% do total gerado na região nordestina. Com isso, em termos de movimentação financeira, a Bahia tornou-se o maior São João da região Nordeste e o maior do Brasil, já que, segundo a Confederação Nacional do Comércio, a festa gera uma movimentação de R$ 7,4 bilhões.
Isso aconteceu com a inclusão do São João como uma grande festa de Salvador, e os investimentos pesados realizados pelo governo do Estado e Prefeitura de Salvador desde 2019, atraindo turistas de outros estados e mobilizando a população local que não viaja.
Caruaru e Campina Grande continuam sendo as cidades que mais recebem público, superior a 2 milhões de pessoas cada, em eventos que duram todo o mês de junho, e são as principais festas regionais em termos de tradição e impacto proporcional à cidade. Mas em termos econômicos geram menor movimentação do que Salvador.
Segundo pesquisa da IMM globo e Offerwiser, publicada em 2024, Salvador já registra uma movimentação financeira da ordem de R$ 2 bilhões, contra R$ 700 milhões de Caruaru e R$ 500 milhões de Campina Grande/. Os dados foram sistematizados pelo portal Bahia Econômica.
Quando se junta essa movimentação financeira a de outras cidades baianas, como Salvador, Amargosa, Senhor do Bonfim, Cruz das Almas e outras, a Bahia aparece como o maior São João do Brasil em termos econômicos.
Essa movimentação financeira se distribui em vários segmentos a exemplo de: recursos alocados pelos governos estaduais e municipais; montagem e instalação de verdadeiros parques de consumo e diversão, com barracas e pontos para ambulantes; a atividade hoteleira; a realização de festas privadas; geração de infraestrutura; pagamento de músicos e de espetáculos; arrecadação de impostos e dezenas de outras atividades propiciadas pela festa.
Foto: Mateus Pereira/Gov/Ba
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