A data mais romântica do ano promete movimentar o varejo brasileiro. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro, 9 em cada 10 (86%) brasileiros em um relacionamento pretendem comprar presentes no Dia dos Namorados deste ano, e 45% afirmam que pretendem gastar mais de R$ 200 com compras ou comemorações. O levantamento foi realizado com 1.500 brasileiros em todo o país.
“A pesquisa demonstra que o dia dos namorados é muito celebrado, e do ponto de vista da economia tem uma especificidade, que é movimentar tanto o varejo, pela compra de presentes, quanto o setor de serviços, pelo alto volume de comemorações que envolvem experiências em restaurantes, cinemas e viagens. Ou seja, é uma data que movimenta muitos setores da economia”, destaca Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.
O levantamento mostra ainda que 69% dos brasileiros que estão em um relacionamento ainda não foram às compras, embora tenham intenção de comprar. Apenas 17% já se anteciparam, e 14% afirmam não ter esse plano.
Parte dos entrevistados que estão em um relacionamento deve ir além do presente único: 50% mencionaram mais de uma opção de presente, indicando que os mimos podem vir em dobro — ou até mais. Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, os consumidores mostram disposição para investir em experiências afetivas.
Entre os itens mais desejados, roupas e acessórios lideram, com 50% das menções, seguidos por chocolates (30%), calçados (25%) e cosméticos, como perfumes e cremes (22%). Outros produtos como flores, cestas gourmet, livros e até viagens também aparecem nas intenções de compra. A variedade de escolhas reforça o alcance da data em múltiplos segmentos da economia.
Além dos presentes, a comemoração também será marcante: entre os brasileiros que estão em um relacionamento, 88% disseram que pretendem realizar alguma atividade com o parceiro ou parceira. A principal escolha é jantar ou almoçar fora (28%), seguida por programas especiais como passeios e cinema (26%) e almoços ou jantares preparados em casa (20%). Apenas 12% disseram que não vão comemorar.
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