Um convênio de R$ 6 milhões, entre a Prefeitura de Salvador e a ong Parque Social, foi aprovado na tarde de hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores de Salvador. O placar da votação foi por cinco votos a dois, sendo a questão discutida no âmbito do Projeto de Lei nº 181/18, de autoria do Poder Executivo, que trata da parceria entre a administração municipal e a ong.
O PL, discutido a partir relatório do presidente da CCJ, vereador Paulo Magalhães Jr. (PV), recebeu votos favoráveis dos vereadores Alexandre Aleluia (DEM), Alfredo Mangueira (MDB), J. Carlos Filho (SD) e Lorena Brandão (PSC), que votaram com o relator.
A vereadora oposicionista Aladilce Souza (PCdoB) afirmou que a família do prefeito ACM Neto (DEM), através da mãe do alcaide, Maria do Rosário Magalhães, seria ligada à Parque Social. Ainda de acordo com a vereadora, Sandra Paranhos, assessora especial da prefeitura, seria a atual diretora da organização.
Em nota enviada à imprensa no final de junho, a Prefeitura de Salvador repudiou as declarações da vereadora, que acionou o Ministério Público da Bahia (MP/Ba), a fim de questionar um convênio de R$ 6 milhões firmado entre a administração municipal e a ONG. Trecho da nota:
“A Prefeitura de Salvador rechaça veementemente a insistente tentativa da vereadora Aladilce Souza (PCdoB) de propagar pelas redes sociais de forma injuriosa e difamatória fake news sobre a ONG Parque Social, envolvendo o prefeito ACM Neto e familiares. Antes de fazer acusações infundadas, a mandatária do Legislativo Municipal deveria se informar sobre a instituição e a composição atual de seu quadro diretivo. Se assim tivesse procedido, evitaria a manifestação pública de total escárnio com a verdade”, diz a nota.