Na quarta-feira passada, representantes da Vale a da Cedro Mineração, de Lulas Kallas, se reuniram para discutir uma possível sociedade para a compra da mineradora Bamin Mineração, que possui a concessão do trecho 1 da FIOL – Ferrovia Oeste Leste.
A Bamin está endividada e precisando de investimentos bilionários, estimados US$ 5,5 bilhões, para a consecução dos seus projetos e a compra da empresa pela Vale é uma saída estimulada pelo governo.
No entanto, na reunião, a área técnica da Vale mostrou números desanimadores para o negócio, sob o ponto de vista da mineradora.
Informações extraoficiais dão conta que uma alternativa para a realização do negócio seria a entrada do BNDES, como sócio, através BNDESPar, que dividiria com Vale e Cedro o controle da empresa, mas para isso o banco estatal teria de entrar com participação maior que os 20%, incialmente proposta pelo governo. Ainda assim há resistências na Vale, mas os ministros Alexandre Silveira e Rui Costa têm pressionado a mineradora.
O projeto está em avaliação diretoria de Mercado de Capitais do Banco. Nesse modelo, a empresa seria uma join venture e teria uma gestão operacional independente.