A taxa de analfabetismo da população quilombola baiana de 15 anos ou mais de idade (18,3%) é bem maior que a da população em geral (12,6%). Embora ambas as taxas (quilombola e geral) sejam menores no contexto urbano, é nessa situação que a desigualdade fica maior, em prejuízo dos quilombolas.
Dentre as pessoas quilombolas de 15 anos ou mais de idade em áreas urbanas, na Bahia, 13,7% não sabem ler nem escrever (20.719, em números absolutos). Essa taxa é 4,7 pontos percentuais maior do que a verificada para todos os habitantes de áreas urbanas no estado (9,0% não são alfabetizados).
Ainda assim, a taxa de analfabetismo entre os quilombolas urbanos na Bahia (13,7%) é significativamente menor do que a registrada para os quilombolas baianos em contexto rural. Destes, 22,6% (1 em cada 5) não sabem ler nem escrever (35.893, em números absolutos). O analfabetismo entre quilombolas em áreas rurais é, porém, um pouco menor do que para o total da população rural baiana de 15 anos ou mais de idade (24,5% não sabem ler nem escrever).
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