Em fevereiro, conforme o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, a atividade do varejo físico brasileiro registrou retração de 0,2%, em comparação ao mês anterior. Para a economista da Serasa Experian, Camila Abdelmalack, “essa ligeira redução pode ser reflexo da inflação e dos juros que permanecem elevados, exercendo impacto no poder de compra dos consumidores”.
“Adicionalmente, uma parcela significativa da população encontra-se inadimplente, agravando a situação ao comprometer a renda disponível, levando os consumidores a priorizar o pagamento de dívidas, em detrimento da realização de novas compras” complementa Camila.
Outros dados do índice mostraram, também, que três setores da economia apresentaram alta no período: “Combustíveis e Lubrificantes”, “Material de Construção” e “Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática”. Já “Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas”, “Veículos Motos e Peças” e “Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios” tiveram queda.
Variação anual teve aumento de 5,3%
No comparativo entre fevereiro deste ano e o mesmo mês de 2024, o crescimento da atividade do comércio físico foi de 5,3%.
Nesse cenário, foi o setor de “Veículos, Motos e Peças” que teve a maior expansão (10,9%), seguido por “Material de Construção” (9,1%), “Combustíveis e Lubrificantes” (5,5%), “Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas” (4,5%), Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática” (1,9%) e “Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios” (1,5%).
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